Os réus acusados de serem os mandantes da morte da vereadora Marielle Franco começam a ser interrogados nesta segunda-feira (21/10). Os depoimentos serão feitos por videoconferência e devem seguir até sexta-feira (25/10).
Serão ouvidos os acusados de serem os mandantes dos crimes, o deputado federal Chiquinho Brazão e o irmão dele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, além de outros três réus. Os irmãos Brazão são acusados de terem ligação com a milícia de Rio das Pedras, no Rio de Janeiro, além do envolvimento com grilagem de terras em terrenos da zona oeste da capital do estado.
Para a Procuradoria Geral da República, os irmãos Brazão decidiram executar a vereadora após a resistência dela e do PSOL para aprovar projetos de lei na Câmara de Vereadores em prol da regularização de terras de interesses do grupo.
São réus por homicídio e organização criminosa os irmãos Brazão, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, e o major da Polícia Militar, Ronald Paulo de Alves Pereira, responsável por monitorar os os de Marielle. Barbosa teria sido responsável por orientar a execução e por dificultar as investigações.
Após os interrogatórios, a acusação e a defesa poderão pedir novas diligências. Depois, será aberto o prazo para considerações finais e, só então, o caso estará pronto para julgamento.
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