Uma proposta do governo quer expandir a oferta de crédito consignado aos trabalhadores com carteira assinada. A ideia é permitir que os bancos e as instituições financeiras em dados do e-Social, sistema eletrônico que unifica informações de empregados e empregadores de todo o país.
A intenção é reduzir o endividamento das famílias, já que a nova modalidade de empréstimo deve oferecer taxas de juros menores. Hoje, as parcelas do consignado são descontadas no contracheque do empregado. O problema é que há uma diferença grande de o a esse tipo de empréstimo entre os trabalhadores que são do setor público, que pagam taxas de juros consideradas baixas, em torno de 1,5%, e os que são do setor privado, que chegam a pagar juros de até 6%.
Além disso, enquanto pensionistas do INSS e servidores têm disponível em torno de R$ 600 bilhões para empréstimos, os celetistas de empresas privadas têm apenas R$ 40 bilhões. Isso porque, para aderir ao consignado, a empresa precisa um convênio com o banco, o que dificulta o processo principalmente para funcionários de pequenas e médias empresas.
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