A polêmica envolvendo o serviço de mototáxi por aplicativo virou caso de polícia em São Paulo. A pedido da prefeitura da capital paulista, a Polícia Civil abriu um inquérito para apurar se as empresas 99 e Uber cometeram crime de desobediência ao dar início ao serviço. A istração municipal apresentou uma queixa-crime contra a 99 por descumprimento do decreto da própria prefeitura que proíbe esse tipo de transporte na cidade. A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o caso.
O inquérito policial está em andamento, e tanto a 99 quanto a Uber afirmam que a prefeitura não tem competência para regulamentar o serviço de mototáxi por aplicativo. As empresas defendem que não cometem nenhum crime ao oferecer essa modalidade de transporte na cidade, seguindo a legislação federal.
A briga está na Justiça, que ainda não tem uma decisão sobre a situação. A mobilidade é um problema crônico em São Paulo, onde os moradores gastam, em média, quase duas horas e meia por dia em deslocamentos. A prefeitura, no entanto, aponta os riscos do transporte com motocicletas. No ano ado, mais de 3.700 pessoas foram internadas devido a acidentes com motos.
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