Os homens são maioria nos cursos de graduação na área de ciências, tecnologia, engenharias e matemática. Mas o percentual de mulheres que concluem esses cursos é maior, embora tenha caído durante a pandemia tanto entre elas quanto entre eles. A pesquisa é do Instituto Nexus, com base em dados do Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Em 2013, o número de mulheres nos cursos de graduação na área de ciências, tecnologia, engenharias e matemática era de pouco mais de 176 mil e ou para 227 mil dez anos depois. Um crescimento de 29%. Já o percentual de homens dobrou: em 2023, 74% dos calouros eram homens e 26% eram mulheres. Além disso, 48% das mulheres concluíram os cursos. Já entre os homens, 36% concluíram a graduação.
A participação delas triplicou nos cursos de computação, tecnologia da informação e comunicação, carreiras que ainda concentram mais homens, o que mostra o interesse das mulheres em atuar em novas tecnologias.
De acordo com a pesquisa, a queda nas taxas de conclusão dos cursos provavelmente é reflexo dos impactos econômicos da pandemia, como desemprego ou queda na renda, além de questões envolvendo as tarefas de cuidado das famílias.
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