Mais de 30 milhões de brasileiros não têm água potável na torneira e mais de 90 milhões não têm coleta de esgoto. Considerando o que já foi investido desde a sanção do marco legal, há quatro anos, ainda faltam R$ 509 bilhões para universalizar o o a saneamento básico. Seriam mais de R$ 46 bilhões, por ano, até 2033. Isso é mais que o dobro do investimento médio dos últimos cinco anos.
O levantamento do Instituto Trata Brasil mostra que 579 municípios brasileiros, onde atualmente residem dez milhões de pessoas, não têm capacidade financeira para universalizar os serviços de saneamento até 2033. Nessas cidades, o investimento foi cerca de três vezes menor que nos municípios com contratos de saneamento considerados regulares.
O novo marco legal definiu metas objetivas sobre a universalização do saneamento. Até 31 de dezembro de 2033, as empresas devem garantir o atendimento de 99% da população com água potável e de 90% da população com coleta e tratamento de esgotos. Se continuar nesse ritmo, o instituto projeta que a universalização do saneamento só aconteça em 2070.
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