Leilane cria sozinha as duas filhas: uma de 18 anos e outra de 12. Ela precisou deixar os estudos para assumir essa responsabilidade.
Sustentar a casa. Essa é uma responsabilidade que tem recaído cada vez mais sobre as mulheres no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010: a porcentagem de casas chefiadas por homens era bem maior do que a de casas chefiadas por mulheres - 61,3%o contra 38,7%. Em 2022, esse perfil mudou e ficou bem mais equilibrado, com 49% dos lares tendo as mulheres como provedoras.
A Leilane mora no Rio de Janeiro em um dos dez estados em que há mais mulheres do que homens cumprindo esse papel (52,3%). Os outros são todos no Norte ou no Nordeste.
A pesquisa indicou uma série de mudanças na configuração das famílias brasileiras: um aumento na proporção de casais sem filhos: 16,1% para 20,2% e de lares com pessoas morando sozinhas - de 12,2% para 18,9%.
Além disso, houve um crescimento expressivo no percentual de casas em que vivem casais homossexuais. Em números, aumento de 59.957 lares em 2010 para 391.158 em 2022.
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