Nesta terça-feira (3), 16 escolas municipais ficaram de portas fechadas, e unidades de saúde tiveram o atendimento muito prejudicado, em mais um dia de operação policial no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro. A operação das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, e contou com a ajuda da Polícia do Pará. Mais de 600 policiais, com o auxílio de 20 carros blindados, entraram no Complexo no início da manhã para cumprir 114 mandados de busca e apreensão e também mandados de prisão.
Para dificultar o trabalho dos policiais, traficantes atearam fogo em dois ônibus. Segundo a polícia, 13 pessoas foram presas, incluindo suspeitos do estado do Pará que estavam escondidos em favelas no Rio de Janeiro. Um dos objetivos da operação era combater o roubo de veículos e de cargas, que alimenta a compra de armas e drogas por parte dos criminosos.
No meio do tiroteio, moradores acabaram atingidos por balas perdidas. Uma mulher de 22 anos foi atingida e levada em estado grave para o Hospital Getúlio Vargas. Outra mulher, grávida, foi atingida por estilhaços.
Durante o coletivo de imprensa, à tarde, os secretários de Polícia Civil, Polícia Militar e Segurança Pública fizeram um balanço da operação. Eles afirmaram que esta é a primeira operação do tipo que visa abalar o poder territorial dos criminosos. Apesar do grande número de policiais envolvidos, nenhuma liderança expressiva do tráfico foi presa.
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