A Justiça Militar enviou, nesta segunda-feira (6), ao Supremo Tribunal Federal (STF) o inquérito que investiga a participação de oficiais do Exército na tentativa de golpe de Estado, que acabou gerando os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2022, com o ataque às sedes dos três Poderes. Segundo a Justiça Militar, a decisão foi tomada porque ações desse tipo não seriam de sua competência.
Essa ação envolve crimes relacionados à elaboração de uma carta, a chamada "Carta ao Comandante do Exército", que teria sido escrita pelos quatro oficiais suspeitos com o objetivo de pressionar o comandante do Exército Brasileiro, o general Freire Gomes, a aderir à tentativa de golpe de estado.
O objetivo foi frustrado, já que o comandante Freire Gomes foi um dos que não aderiu e declarou que não participaria de nenhum ato golpista. Isso foi indicado no inquérito da Polícia Federal como um dos motivos para o fracasso da trama golpista.
Os suspeitos nessa ação são Anderson Lima de Moura, coronel da ativa; Carlos Giovani, coronel da reserva; José Otávio Machado Renzo, coronel da reserva; e Alexandre Castilho Bittencourt da Silva, coronel da ativa.
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