Temperaturas mais altas estão sendo relacionadas também com o aumento da mortalidade de idosos. Foi o que identificou uma pesquisa da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, da Fiocruz, que analisou dados de mortes no Rio de Janeiro.
De acordo com a Fiocruz, os números foram analisados conforme a classificação de níveis de calor do protocolo da Prefeitura do Rio de Janeiro, que varia de 1 a 5 e indica os riscos e as ações que devem ser tomadas em cada um deles.
O registro de nível de calor 4, quando a temperatura ultraa os 40°C por quatro horas ou mais, está relacionado a um aumento de 50% na mortalidade por doenças como hipertensão, diabetes e insuficiência renal entre idosos.
Os resultados do estudo alertam para as consequências da emergência climática e para a necessidade de que as cidades criem planos de adaptação ao calor.
O protocolo de calor extremo do município do Rio prevê a disponibilização de pontos de hidratação e resfriamento, a adaptação de atividades de trabalho, a comunicação constante com a população e a suspensão de atividades de risco nos níveis mais críticos.
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