Apesar do impacto das secas e das enchentes, a indústria brasileira de alimentos cresceu quase 10% e faturou mais de 1,2 trilhão de reais no ano ado. O setor criou 75 mil postos de trabalho formais e diretos e foi responsável por 10% do PIB de 2024. Para este ano, a expectativa é de uma alta ainda maior, com safra recorde e queda no preço dos alimentos.
No supermercado, consumidores atentos: a regra é pesquisar, olhar bem os preços. Tem gente que mudou hábitos, tudo para fazer o carrinho de compras caber no orçamento.
A inflação dos alimentos começou 2025 em desaceleração, e os preços devem continuar em queda ao longo do ano. As condições climáticas devem ser melhores. Em 2024, o calor extremo e a seca prejudicaram a produção agrícola. A expectativa agora é de safra recorde.
Segundo o IBGE, a safra vai ser 11% maior que a de 2024. Devem ser colhidas mais de 325 milhões de toneladas de grãos, como arroz, feijão, soja e milho. A maior oferta diminui os preços. De acordo com as projeções do governo, devem cair também os preços dos derivados de soja, do leite e das carnes.
A inflação dos alimentos vem subindo desde 2020, motivada também por fatores externos, como a alta do dólar, a pandemia – que desarticulou cadeias globais de produção – e a guerra na Ucrânia, que impactou o comércio de grãos. Além disso, o Brasil exporta alimentos e é considerado o supermercado do mundo, o que traz benefícios para a economia, mas encarece esses produtos por aqui.
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