Os alimentos devem ficar mais caros, e a inflação, de modo geral, vai continuar alta em 2025. Esse foi um dos principais recados que o Banco Central mandou com a divulgação, nesta terça-feira (4), da ata da última reunião do Conselho de Política Monetária (Copom), quando a Selic bateu 13,25% na semana ada.
Sabemos que o Banco Central tem uma meta contínua de 3% para a inflação, podendo chegar a 4,5%. No entanto, o próprio banco já itiu a possibilidade de estourar essa previsão já em junho deste ano. Isso tem a ver com fatores que impactam fortemente a nossa economia, como a variação da moeda americana e o preço dos alimentos.
No caso específico da comida, essa última alta registrada — que todos sentiram — está relacionada à estiagem do ano ado e à elevação no preço das carnes. A notícia ruim é que esse ciclo de aumento deve continuar e se propagar no médio prazo, por conta do que o Banco Central chamou de "mecanismos inerciais da economia".
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou alguns pontos dessa ata do Copom depois de se reunir, hoje de manhã, no Palácio do Planalto, com o presidente Lula. Ele disse que o Banco Central ainda tem tempo para trazer a inflação para o centro da meta. No caso dos alimentos, a queda do dólar e as previsões para a próxima safra podem ajudar a regular os preços.
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