O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma na próxima semana o julgamento da ação que busca reduzir o número de mortes em operações policiais no estado do Rio de Janeiro. Hoje (21), a ONG Redes Da Maré divulgou um estudo sobre operações feitas nas dezesseis favelas que compõem o Complexo da Maré.
Mesmo com a vigência da ADPF 635, conhecida como a "ADPF das Favelas", o Complexo da Maré registrou 42 operações policiais no ano ado, resultando em 20 mortes, segundo a Redes da Maré, uma organização que atua na região. Esses números indicam que a ADPF não impede a realização de operações policiais. Em 2022, foram 22 operações, com 26 mortos, e em 2023, 34 operações, com oito mortos.
Além disso, 88% das operações do ano ado ocorreram próximas a escolas, resultando em 37 dias sem aulas, e cerca de 90% dessas operações aconteceram perto de postos de saúde, que ficaram fechados por 30 dias. Em apenas 26 das 42 operações foi registrado o uso de câmeras corporais.
A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro desconhece a metodologia do estudo e destaca que o objetivo dessas operações é garantir a vida, conforme preconizado na ADPF 635, que é uma expectativa de todos.
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