A denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no caso do plano de golpe de Estado divide os investigados em quatro núcleos, conforme suas atribuições e papéis no esquema. O núcleo 1, da qual faz parte o ex-presidente Jair Bolsonaro, já teve a denúncia analisada pelo Supremo.
O núcleo 2 é responsável pelo gerenciamento das ações e inclui figuras como Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal; Marília Ferreira de Alencar, ex-diretora de inteligência do Ministério da Justiça; Fernando de Sousa Oliveira, delegado da PF; Mário Fernandes, Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro, e Filipe Garcia Martins, também ex-assessor. O julgamento desse núcleo está previsto para o final de abril.
O núcleo 3, conhecido como o núcleo de ação tática, é composto por militares e integrantes da Polícia Federal. Esse grupo é significativo e inclui vários membros que desempenharam papéis ativos nas ações planejadas. O julgamento desse núcleo ocorrerá nos dias 8 e 9 de abril, onde será decidido se os envolvidos se tornarão réus.
O núcleo 4 é o grupo da desinformação, que inclui militares reformados e ativos, além de engenheiros e o presidente do Instituto Voto Legal. Esse grupo é notável por ter consultado sobre questões relacionadas às urnas eletrônicas e por ter participado de ações que visavam desestabilizar o processo eleitoral. O julgamento deste núcleo está agendado para os dias 6 e 7 de maio.
Por fim, há um quinto grupo, que foi tratado na investigação como algo especial e não se encaixa exatamente nas mesmas acusações dos outros núcleos. A forma como esse grupo será tratado pelo STF ainda está em aberto e será avaliada durante o processo.
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