A morte da menina Sarah, de 8 anos, no Distrito Federal, após inalar um desodorante. No Rio de Janeiro, um homem em situação de rua foi queimado. Os casos parecem diferentes, mas estão conectados pelos desafios perigosos propostos na internet.
Não são casos isolados. Nesta semana, uma operação da Polícia Civil desarticulou uma organização que praticava crimes de ódio, incentivo à automutilação e atos de violência contra crianças e adolescentes em sete estados. Dois adultos foram presos e sete adolescentes apreendidos.
O desafio agora é saber como proteger crianças e adolescentes dos perigos digitais. Para especialistas, além da proibição dos celulares nas escolas, implementada neste ano, é preciso oferecer aulas de educação midiática, fazer campanhas sobre o uso do aparelho e incentivar o controle dos responsáveis sobre o conteúdo assistido por crianças e adolescentes.
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Em nota, as plataformas Kwai e TikTok alegam que bloqueiam a criação de contas de menores de 13 anos e que há moderação rigorosa para evitar que desafios perigosos circulem nas redes.
A Kwai, empresa na qual Sarah Raissa viu o desafio, lamentou o ocorrido e expressou solidariedade à família. A empresa disse ainda que iniciou uma investigação interna e adotou medidas imediatas para a remoção do material.
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Diante de casos como o de Sarah Raissa e tantos outros, precisamos de regulação dos meios digitais ou de algum instrumento que sirva de proteção. Quanto tempo levou para o vídeo que gerou o tal desafio ser retirado do ar? E quantos outros têm conteúdo parecido e seguem viralizando?
O Repórter Brasil recebe a secretária de Direitos Digitais do Ministério da Justiça, Lilian Cintra de Melo, para falar sobre esses e outros temas.
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