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Papa Francisco: uma vida de humildade e apelo por união e paz 393i1k

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No AR em 21/04/2025 - 19:00 71c6e
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Foi em 13 de março de 2013 que a maioria dos católicos ouviu falar pela primeira vez de Jorge Mario Bergoglio, então arcebispo de Buenos Aires. Escolhido para suceder o papa emérito Bento XVI, que havia renunciado no mês anterior, Bergoglio chegou ao comando da Igreja Católica com uma série de pioneirismos. Foi o primeiro pontífice da história a adotar o nome de Francisco, em homenagem a São Francisco de Assis, símbolo da humildade e da dedicação aos pobres. Foi o primeiro papa jesuíta. O primeiro das Américas. E o primeiro não europeu em 1.300 anos.

Já na primeira aparição como Francisco, deu o tom que marcaria todo o seu papado. Escolheu vestimentas mais modestas, dispensou órios de ouro e sapatos refinados.

"Irmãos e irmãs, vos agradeço muito pela acolhida. Rezem por mim”, pediu Francisco. 

A vida na Argentina  53369

Mas, muito antes de se tornar papa, Bergoglio teve uma trajetória marcada pela simplicidade e pelo compromisso com os mais necessitados.

Jorge Mario Bergoglio nasceu na capital argentina, Buenos Aires, em 17 de dezembro de 1936. Filho de imigrantes italianos, desde jovem demonstrou interesse pela fé e pelo serviço. Aos 22 anos, ingressou na Companhia de Jesus, os jesuítas, onde se formou em Filosofia e Teologia, incluindo um período de estudos no Chile. Prestes a completar 33 anos, foi ordenado sacerdote. Estudou na Espanha e na Alemanha, foi professor e ocupou cargos de comando em instituições de educação católica. A dedicação ao ensino era conciliada com o trabalho pastoral, sempre com um olhar voltado para os marginalizados.

Um dos momentos mais controversos da biografia de Francisco foi durante a ditadura militar da Argentina, que durou de 1976 a 1983. Ele não teria se posicionado tão fortemente contra o regime, como fizeram colegas jesuítas da época. Por causa disso, no final dos anos 1980, foi mandado para uma espécie de exílio em Córdoba, no interior da Argentina, onde ficou isolado.

Em 1992, aos 55 anos, foi nomeado bispo auxiliar de Buenos Aires pelo então papa João Paulo II. O mesmo que viria nomeá-lo arcebispo seis anos depois e cardeal em 2001. Pela nomeação de cardeal, pediu aos fiéis que não fossem a Roma para celebrar, mas que destinassem o dinheiro que seria gasto na viagem aos pobres.

Durante os 15 anos em que foi cardeal da capital argentina, usou transporte público, morou num apartamento simples e preparava o próprio jantar. "O meu povo é pobre e eu sou um deles", disse várias vezes. Aos seus sacerdotes, sempre recomendou misericórdia, coragem apostólica e portas abertas a todos.

Caminhos ásperos  4u2f1t

Quando Francisco assumiu o comando do Vaticano, a Igreja ava por um dos piores momentos da história recente: queda no número de fiéis, uma crise de confiança, com incontáveis escândalos de abuso sexual de crianças e adolescentes.E as mudanças implementadas pelo argentino não aram despercebidas. 

Francisco rodou o mundo. Nas aparições, dispensou a blindagem no tradicional papa-móvel. Foi assim já na primeira viagem internacional, para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, apenas quatro meses depois de se tornar papa.

"Foi bom participar nesta Jornada Mundial da Juventude, vivenciar a fé junto com os jovens vindos dos quatro cantos da Terra. Mas agora você deve ir e transmitir essa experiência aos demais”, ordenou.

Em 2019, após seis anos no comando do Vaticano e na véspera de uma histórica conferência sobre abuso sexual na Igreja, o papa se encontrou com uma vítima.

"Faço um apelo profundo pela luta, em todos os campos, contra os abusos de menores, no campo sexual e em outros campos, a todas as autoridades e de cada pessoa, porque se trata de crimes abomináveis, que devem ser abolidos da face da Terra”, apelou o papa.

Depois, aprovou uma reforma no Código Penal da Santa Sé que reforçou as sanções contra crimes sexuais.

O progressista  q6g6v

O papa progressista aumentou a participação de mulheres em postos de comando da Igreja. (Fotos) Em janeiro, nomeou a primeira mulher para liderar um grande departamento do Vaticano. A irmã Simona Brambilla, de 59 anos, assumiu o escritório que supervisiona as ordens religiosas católicas de todo o mundo. Avanço fruto de uma outra mudança, de 2022, quando Francisco acabou com a regra que só permitia cardeais e arcebispos em cargos do tipo. Mesmo assim, durante o pontificado, a porcentagem de mulheres em cargos da Santa Sé ou de cerca de 19,2% para apenas 23,4%.

Francisco defendeu incansavelmente os imigrantes e refugiados. Promoveu uma Igreja mais inclusiva e aberta. Reformou a Cúria Romana, que istra a Igreja, para maior transparência — e o chamado Banco do Vaticano, até então palco de diversos escândalos financeiros.  

Promoveu o diálogo com líderes muçulmanos, judeus e de outras religiões, sendo o primeiro papa a visitar uma mesquita. Trabalhou pela reaproximação entre os Estados Unidos e Cuba, que restabeleceram relações diplomáticas em julho de 2015. Chamou a atenção global para a crise ambiental.  

E liderou os fiéis durante a pandemia de covid-19. Em uma das cenas mais representativas da crise de saúde, conduziu orações sozinho, em uma Praça de São Pedro vazia.

"Por favor, não se esqueça de orar por mim. Tenha um bom almoço e até logo”, pediu ele em uma das orações de domingo. 

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Criado em 21/04/2025 - 20:25

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