O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro quer a condenação dos sete acusados de terem responsabilidade pelo incêndio que causou dez mortes no centro de treinamentos do Flamengo, conhecido como Ninho do Urubu, em fevereiro de 2019.
O incêndio atingiu os contêineres que eram usados como alojamento provisório para os jovens jogadores. Na época, o Ministério Público disse que ouviu mais de 40 testemunhas e afirmou que a tragédia poderia ter sido evitada. Os sete acusados respondem pelo crime de incêndio culposo. Entre eles estão dois ex-funcionários do clube, que cuidavam da gestão do centro de treinamentos, quatro responsáveis pelos contêineres usados para alojamento e um contratado para a manutenção dos aparelhos de ar-condicionado. Outras quatro pessoas tinham sido denunciadas, mas os nomes delas foram retirados do processo.
Os dez jovens que morreram, com idades entre 14 e 17 anos, também estão entre as vítimas.
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