Uma operação em 12 estados desarticulou uma rede que promovia crimes como indução ao suicídio, compartilhamento de pornografia infantil e apologia ao nazismo. Foi uma operação da Polícia Civil do Mato Grosso, coordenada pelo Ministério da Justiça, que cumpriu 22 mandados de norte a sul do Brasil, entre eles o de apreensão de um adolescente de 15 anos em Rondonópolis, no interior do Mato Grosso, que foi encaminhado para internação. Ele é apontado como o líder dessa rede criminosa pelas investigações.
Além disso, outros seis adolescentes também foram apreendidos e três adultos foram presos preventivamente. Eles atuavam em conjunto com outros adolescentes para incentivar também a automutilação entre jovens. Tinham o, inclusive, a dados públicos e atuavam em aplicativos como WhatsApp, Telegram e Discord — um aplicativo muito comum entre adolescentes.
Ontem, a Advocacia-Geral da União fez um pedido ao Supremo Tribunal Federal para que a Corte determine medidas imediatas para diminuir a violência digital e a desinformação. Esse pedido foi feito no âmbito de um recurso extraordinário que o Supremo Tribunal Federal está julgando, que trata justamente da responsabilização das plataformas pelos conteúdos que os usuários publicam. A AGU quer que, imediatamente, essas plataformas sejam responsabilizadas quando essas publicações forem criminosas.
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