Na próxima semana, começa a Feira do Livro de Frankfurt. Neste ano, os organizadores do evento alemão fazem uma homenagem ao Brasil. O país selecionou 70 autores nacionais para representarem a literatura brasileira neste que é o maior evento do mercado editorial do mundo.
Para celebrar os escritores do país, o programa Conexão Roberto D'Avila desta semana traz um especial com alguns dos autores brasileiros homenageados em Frankfurt. Na lista da reconhecida feira alemã constam nomes como Ana Maria Machado, Ziraldo, Carlos Heitor Cony, Ferréz, Paulo Coelho, Affonso Romano de Sant’anna, Marina Colasanti, João Ubaldo Ribeiro, Paulo Lins, Nélida Piñon, Maurício de Souza e Rosiska Darcy de Oliveira.
É com eles que o jornalista Roberto D'Avila vai montar um grande da produção literária nacional. O programa da emissora pública conta com a participação da atual presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Ana Maria Machado, e a sua mais nova integrante feminina, Rosiska Darcy de Oliveira, falam sobre o poder transformado da leitura. “Estamos entrando no século XXI com vontade de transformar as relações humanas”, avalia Rosiska.
O decano dos escritores em Frankfurt, Carlos Heitor Cony, reflete sobre a importância da arte. “É a pessoa que devora a vida e, quando está farta, fica pronta para criar, gerar. A arte é o transbordamento da pessoa”, analisa o renomado jornalista de 87 anos.
O programa da TV Brasil também lembra os temas sociais de Paulo Lins e a literatura da periferia do paulista Ferréz. “Várias decisões que tomei foram erradas. A periferia tem um ritmo e você não pode entrar neste. Tem que ter um ritmo próprio, pra não se influenciar mal”, afirma Ferréz na entrevista com Roberto D'Avila.
Os personagens de Ziraldo e a literatura de quadrinhos de Maurício de Souza também merecem atenção no especial deste domingo que ainda traz escritores do porte de Marina Colasanti, casada com o mineiro Affonso Romano de Sant’anna.
O Conexão Roberto D'Avila também recorda a obra de três imortais da ABL campeões de vendas: Paulo Coelho, João Ubaldo Ribeiro e Nélida Piñon. “Enquanto houver quem ouça, haverá quem conte histórias”, sintetiza o escrito baiano João Ubaldo Ribeiro.
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