Depois de seis anos, saiu a primeira condenação no caso Marielle Franco. A justiça do Rio de Janeiro condenou Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como "Orelha", a cinco anos de reclusão e multa por envolvimento no assassinato da vereadora carioca e do motorista Anderson Gomes. Orelha é o dono de um ferro-velho que recebeu, fez o desmanche e descartou o carro usado para cometer o duplo homicídio em 2018.
O Ministério Público Estadual denunciou Edilson em agosto de 2023 por obstrução da justiça. Os promotores apontaram que o dono do ferro-velho agiu para impedir as investigações, causando sérios prejuízos à istração da justiça e, por consequência, à busca da verdade real. Segundo o MP, dois dias após o crime, Ronnie Lessa, o atirador, e Élcio Queiroz, o motorista do carro, entregaram o veículo a "Orelha" em uma praça na zona norte do Rio. A justiça concluiu que a destruição do carro impossibilitou a realização de perícia criminal no veículo e, assim, contribuiu para que os executores dos crimes somente se tornassem suspeitos quase um ano após a ocorrência das infrações. Algo que contribuiu ainda para que os acusados de serem mandantes só se tornassem conhecidos neste ano de 2024.
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