Um estudo do Unicef alerta para o aumento de casos de dengue, zika e chikungunya com a chegada das chuvas. O Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Adolescência reforça que a prevenção dessas doenças precisa ir além da mensagem de evitar água parada.
A pesquisa revela como os indivíduos e comunidades se relacionam com as arboviroses. Embora grande parte da população sabe que é preciso evitar água parada, investir apenas em estratégias de comunicação focadas nessa mensagem não é suficiente para provocar mudanças significativas no combate às essas doenças.
Entre os fatores psicológicos relacionados à prevenção, a pesquisa lista a percepção de risco, esforço e custos financeiros. Entre os fatores sociológicos, destaca a influência comunitária e a organização coletiva. E ainda foram levantados fatores da estrutura urbana, como a falta de coleta de lixo.
Segundo a pesquisa, essas variáveis combinadas impactam nas atitudes da população para prevenir ou não as arboviroses. A partir dessa constatação, o estudo traz recomendações para fortalecer a adesão da população às medidas de prevenção. Algumas são aumentar a percepção de risco, especialmente em relação às crianças, e ainda investir em melhorias na infraestrutura e na limpeza urbana.
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