No Rio de Janeiro, a Polícia Civil realizou uma operação contra uma organização criminosa que vendia drogas ilegais com a promessa de emagrecimento rápido. As vendas eram realizadas pelas redes sociais. Foram emitidos 12 mandados de busca e apreensão.
Logo pela manhã desta quarta-feira (27/11) os agentes foram à casa de Marcele Neves de Lima, identificada como a pessoa que produzia e vendia esses produtos. No local foram encontradas embalagens de medicamentos controlados usados para emagrecer, que necessitam de prescrição médica, além de embalagens de laxantes.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em dois endereços, na capital e na Baixada Fluminense. Entre os itens apreendidos estavam frascos de compostos irregulares, sem autorização ou registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e sem informações básicas, como validade e composição. Todo o material será submetido a perícia.
De acordo com a polícia, Marcele, sua mãe e pelo menos outras quatro pessoas vendiam o produto, chamado "Seca Máximo". Elas alegavam que se tratava de um produto natural. O preço chegava a R$ 150, e a renda mensal de Marcele podia atingir até R$ 8 mil.
As investigações começaram após uma compradora procurar a polícia relatando efeitos colaterais graves após o uso do produto. A perícia apontou que o composto continha inibidor de apetite e laxante. Com base em denúncias semelhantes, a polícia reuniu diversas mensagens em um grupo e aprofundou as investigações.
Marcele e sua mãe foram presas em flagrante, junto com outra mulher. Elas podem responder por crimes de tráfico de drogas e venda de produtos farmacêuticos adulterados.
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