O presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, foi preso por tentativa de golpe de Estado. A prisão foi feita após os agentes arem quase seis horas negociando com a equipe de segurança do presidente, que enfrenta um processo de impeachment e não compareceu às audiências. Mais mil policiais chegaram à residência presidencial e foram recebidos por multidões a favor e contra Yoon.
Esta foi a segunda tentativa de prender o presidente. No início de janeiro, autoridades estiveram na residência oficial para cumprir um mandado de prisão, mas guardas presidenciais e as tropas militares da Coreia do Sul impediram a detenção. Primeiro presidente sul-coreano na história a ser preso, Yoon Suk-yeol está sendo investigado criminalmente por insurreição devido à sua tentativa fracassada de impor a lei marcial no país em 3 de dezembro.
Seu impeachment foi aprovado pelo parlamento, mas ainda precisa ser confirmado ou rejeitado pelo Tribunal Constitucional. O julgamento começou na segunda-feira (13), mas terminou minutos depois, porque o presidente não compareceu. Com isso, os promotores argumentaram que não havia outra alternativa senão a prisão do presidente.
Desde o início do processo, Yoon permaneceu trancado na residência presidencial, protegido pela guarda presidencial e ignorou todas as convocações para depor. O processo contra ele deve durar até meados de junho e pode resultar na saída definitiva do líder ou na devolução de seus poderes.
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