O governo federal vai reduzir para 15% o limite de ultraprocessados na merenda escolar. O objetivo é oferecer uma alimentação mais saudável nas escolas públicas.
Agora, o limite de alimentos processados e ultraprocessados no cardápio das escolas públicas brasileiras será de 15%. Em 2026, esse percentual deverá ser reduzido para 10%. Atualmente, o limite é de 20%. O objetivo da medida é oferecer alimentos mais saudáveis e nutritivos na merenda, valorizando ingredientes que fazem parte da cultura alimentar de cada região do país. A decisão terá impacto nas refeições de 40 milhões de estudantes matriculados em 150 mil escolas brasileiras.
Já se sabe que há uma relação direta entre o consumo de ultraprocessados e problemas de saúde. No Brasil, uma em cada sete crianças está com sobrepeso ou obesidade. Isso representa 14% das crianças com menos de cinco anos, enquanto a média global é de pouco mais de 5%.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar também vai priorizar a compra de alimentos da agricultura familiar, incluindo produtos de assentamentos da reforma agrária, comunidades indígenas, quilombolas e mulheres agricultoras. Atualmente, a legislação prevê que 30% dos alimentos fornecidos às escolas devem vir da agricultura familiar.
Além disso, merendeiras e nutricionistas arão por um curso de capacitação sobre segurança alimentar e nutricional.
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