A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados rejeitou o recurso do deputado Glauber Braga, do PSOL, contra a cassação do mandato dele pelo Conselho de Ética. Foram 44 votos a favor e 22 contra o parecer do relator, o deputado Alex Manente, do Cidadania, que recomendou a rejeição desse recurso.
A defesa de Glauber insistiu que a pena é desproporcional e que nunca, em 40 anos de vigor da Constituição Federal, houve uma cassação em razão das circunstâncias desse fato. Mas Manente disse que não cabia à CCJ fazer a análise desse mérito. Ele também afirmou que não houve irregularidades em todos os procedimentos do Conselho de Ética.
O processo vai agora para a mesa diretora e segue depois para votação no plenário da Câmara. Para o mandato de Glauber ser cassado é necessária a maioria absoluta dos deputados, ou seja, pelo menos 257 votos.
Na semana ada o presidente da Casa, Hugo Motta, se comprometeu com Braga a colocar a cassação em votação num prazo de 60 dias a partir da análise do recurso que foi rejeitado. Glauber Braga responde a processo por quebra de decoro parlamentar por ter agredido um militante do MBL nas dependências da Câmara, após esse militante ofender a mãe do deputado.
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