No Rio de Janeiro, policiais civis e o Instituto Estadual do Ambiente cumprem mandados de busca e apreensão na comunidade do Cajú, na zona portuária. Traficantes estariam cobrando taxas de empresas de coleta de resíduos para descartar o material de maneira irregular. Pelo menos dez empresas estavam associadas aos criminosos. Elas também se beneficiavam, já que o tráfico cobrava valores menores do que os centros de tratamento de resíduos legalizados.
Foram expedidos 14 mandados de busca e apreensão contra os investigados. Uma pessoa foi presa em flagrante. Entre os alvos está uma empresa que possui contrato com a prefeitura. A polícia pediu à justiça o sequestro de 17 caminhões das empresas investigadas.
Além do descarte em área proibida, os resíduos estavam sendo usados para aterrar as imediações do Parque Alegria, no Cajú. O plano do tráfico seria triplicar a área. As multas pelos crimes ambientais podem chegar a R$ 5 milhões.
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