Depois de o Hamas suspender a libertação de reféns, Israel dá até sábado (15) para a soltura deles, sob o risco de se retirar do acordo de cessar-fogo. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Exército vai retomar os combates até que o Hamas seja finalmente derrotado, caso os reféns não sejam libertados, sem dizer quantos. Houve protesto em Israel contra a ameaça de Netanyahu. Na segunda-feira, o braço militar do Hamas informou a suspensão da soltura de reféns, alegando que Israel está descumprindo termos do cessar-fogo.
Após o anúncio do grupo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que, se todos os reféns mantidos em Gaza não forem devolvidos até sábado ao meio-dia, ele proporia cancelar o acordo e “deixar o inferno acontecer”. Trump ameaçou cortar a ajuda ao Egito e à Jordânia, caso os países não aceitem receber os palestinos que ele quer retirar de Gaza. Em entrevista à Fox News, o republicano disse que quem deixasse a Faixa não poderia retornar.
Encontro com a Jordânia 4j602o
Nesta terça-feira, Donald Trump recebeu na Casa Branca o rei Abdullah II da Jordânia e o príncipe herdeiro, Hussein. O rei tem sido contrário ao plano de receber os moradores de Gaza. Depois do encontro, Trump reafirmou que os Estados Unidos vão tomar o território destruído por Israel durante a guerra. Já o rei disse que iria esperar o Egito conversar com Trump para se pronunciar e que é difícil fazer o plano funcionar de uma forma que seja boa para todos.
Taxações 122rm
Também nos Estados Unidos, na noite dessa segunda-feira, Trump assinou o decreto que aumentou a tarifa de importação de aço e alumínio de 10% para 25% e acabou com cotas e isenções que eram concedidas aos principais países fornecedores dos dois metais, incluindo Canadá, México e Brasil. Trump disse que também está analisando tarifas sobre carros, chips semicondutores e produtos farmacêuticos.
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