Às vésperas da entrada em vigor da tarifa de 25% sobre o aço e alumínio anunciada por Donald Trump, o governo brasileiro tenta uma solução negociada para minimizar os impactos. O Brasil foi o segundo maior fornecedor de aço para os Estados Unidos no ano ado e pode ser um dos mais afetados pela medida.
Enquanto isso, o Senado brasileiro aprovou um projeto de lei que estabelece critérios para a resposta do Brasil a barreiras comerciais. O texto determina que produtos estrangeiros vendidos no país sigam padrões ambientais nacionais, sendo uma reação às restrições impostas por outros países sob justificativa ambiental. O texto é visto como uma resposta aos países que utilizam a pauta ambiental com o pretexto para criar barreiras comerciais a produtos. A proposta agora segue para a Câmara dos Deputados.
Outro projeto, que prevê medidas mais amplas, como taxações adicionais a produtos estrangeiros, ainda está em tramitação. Nessa terça-feira (1/4), o escritório do representante comercial dos Estados Unidos publicou um relatório citando o Brasil como um dos países que impõem barreiras comerciais que prejudicam os exportadores norte-americanos. Inclusive cita as tarifas sobre o etanol como um dos exemplos.
O posicionamento dos EUA indica que Trump dificilmente voltará atrás na decisão. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem na saída de um evento em Paris que a balança comercial entre os países está equilibrada e que qualquer retaliação seria injustificável. Ele também garantiu que a economia brasileira está preparada para enfrentar uma eventual guerra tarifária.
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