A Universidade de Harvard, a mais antiga dos Estados Unidos, acionou nesta sexta-feira (23) a justiça do país para tentar derrubar uma medida do governo de Donald Trump que proíbe o registro de estudantes estrangeiros. A decisão pode fazer com que quase sete mil estudantes tenham de deixar a universidade.
O governo dos Estados Unidos anunciou que revogou a autorização de Harvard para receber estudantes internacionais. A partir do próximo semestre, novas matrículas não serão permitidas e os alunos de outros países deverão se transferir para outras universidades, ou então terão de deixar os Estados Unidos. O governo disse que a decisão foi tomada porque Harvard mantém um ambiente hostil para estudantes judeus e adota políticas de diversidade, equidade e inclusão, que são consideradas racistas pela istração Trump.
A Universidade de Harvard é um dos alvos do governo dos Estados Unidos por ter se negado a cumprir ordens da Casa Branca para acabar com políticas de inclusão e por não limitar protestos em defesa da causa palestina. A istração da universidade disse que a decisão do governo de impedir estudantes estrangeiros é ilegal e é fruto de retaliação.
A medida pode afetar até mesmo a futura rainha da Bélgica, a princesa Elisabeth, que estuda em Harvard. Ela completou o primeiro ano de um mestrado em Políticas Públicas. A família real da Bélgica disse que está avaliando o caso e aguarda novos desdobramentos.
A equipe do Repórter Brasil Tarde conversou com um estudante brasileiro que é aluno de Harvard. Eduardo Vasconcelos, de 22 anos, estuda Economia e Governo com uma bolsa que cobre todos os gastos e pode ter de deixar a universidade.
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