Digite sua busca e aperte enter 162352

Compartilhar:

Visibilidade Trans: a luta pela vida e cidadania das pessoas trans 123e3w

Estação Plural destaca importância da data para conquista de avanços 2jg6s

Estação Plural 3u5n3f

732f61

O Brasil continua no posto de país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Dados levantados pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) revelam ainda um triste agravante: o número de vítimas da violência transfóbica no ano ado foi o maior no país nos últimos dez anos. 

Foram 179 travestis ou transexuais mortos no período. Isso implica dizer que a cada 48 horas uma pessoa trans é assassinada no país, segundo o Mapa dos Assassinatos de Travestis e Transexuais no Brasil em 2017.  O Dia Nacional da Visibilidade Trans, comemorado todo 29 de janeiro, marca a luta dessa população que, além de todo preconceito e violência sofridos diariamente, ainda revindica direitos básicos, como educação, saúde, trabalho e segurança.

O contato com a discriminação e o ódio chegam cedo na vida de uma pessoa trans. Ao olhar sua trajetória, a publicitária Neo Cunha, transgênero, conta que nunca teve uma pausa de luta. "Eu ainda não conheci a paz. Essa paz branca e burguesa não chegou na minha quebrada", desabafa. 

Segundo Neo, a marginalização da população trans traz como obrigatoriedade a prostituição como forma de sobrevivência. "Ninguém escolhe essa vida de marginalidade. É uma imposição social", critica. 

A falta de acolhimento e respeito no ambiente escolar são motivos que levam muitas pessoas trans a largar os estudos. Cerca de 82% das mulheres transexuais e travestis abandonam o ensino médio entre os 14 e os 18 anos, de acordo com a Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil (RedeTrans). 

Leia também: A realidade do mercado de trabalho para transexuais

Robeyoncé Lima seguiu na contramão dessas estatísticas, conseguiu se formar em Direito e trabalha como advogada em Pernambuco. Apesar de todas as dificuldades sofridas no caminho, ela se orgulha de hoje poder ser uma inspiração a outras pessoas trans, mas pondera: "Me deixa triste o fato de eu ser a única advogada trans no estado atualmente. Traz pra gente uma realidade dura, porque eu queria ser só mais uma diante de várias advogadas transexuais. Por que não temos várias?".

#MeuNomeImporta
Políticas públicas de promoção de direitos e combate à discriminação são fundamentais para o acolhimento de pessoas trans. Em 2015, a Universidade Federal de Pernambuco lançou a campanha #MeuNomeImporta, para conscientização e sensibilização da comunidade acadêmica ao respeito do nome social de transexuais e travestis. No começo deste ano, o Ministério da Educação deu um o importante e há muito tempo esperado ao homologar a autorização do uso do nome social de travestis e transexuais nos registros escolares da educação básica. A norma visa promover o respeito e minimizar as estatísticas de violência e exclusão escolar em função de bullying, assédio e discriminação. 

Transexualidade
É a maneira como alguém se sente, se entende e se apresenta para si e para as demais pessoas, como masculino, feminino ou de forma não binária, independentemente da genitália ou orientação sexual. 

A transexualidade ou travestilidade continua enquadrada no rol da Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, o CID, sendo vista por instituições médico-psiquiátricas como uma forma de transtorno mental. A homossexualidade deixou de ser entendida como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na década de 1990. A luta da comunidade trans pela despatologização de suas identidades tem se intensificado a cada ano. No vídeo abaixo, explicamos o processo transexualizador no âmbito dos serviços de saúde no país. 

Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.

Criado em 29/01/2018 - 11:10 Por Davi de Castro/TV Brasil

Últimas 31102s

A Publicitária transgênero Neon Cunha

Estação Plural 5n501f

Visibilidade Trans: a luta pela vida e cidadania das pessoas trans 123e3w

Comida Vegana

Estação Plural 5n501f

Veganismo em pauta no Estação Plural 723ab

Mel Gonçalves, Rincon Sapiência, Ellen Oléria e Fefito no Estação Plural

Estação Plural 5n501f

Rincon Sapiência no Estação Plural | Programa Completo 432dp

Sabrina Greve critica LGBTfobia no Estação Plural

Estação Plural 5n501f

"O que importa com quem você deita ou quem você ama?", questiona Sabrina Greve k3e4c

Mel Gonçalves, Ellen Oléria, Sabrina Greve e Fefito no Estação Plural

Estação Plural 5n501f

Atriz e diretora Sabrina Greve no Estação Plural | Programa Especial 4e5l1j

Rapper Rashid no Estação Plural

Estação Plural 5n501f

Rashid explica o motivo de seu nome artístico de origem árabe 1s2d1n

Rashid no Estação Plural

Estação Plural 5n501f

Música e poesia na conversa com o rapper Rashid 4w1w5h

Turismo LGBT

Estação Plural 5n501f

Turismo LGBT: plataforma traz dicas de segurança e destinos de viagem 2o1q6u

DJ Zé Pedro desembarca no Estação Plural

Estação Plural 5n501f

DJ Zé Pedro desembarca no Estação Plural | Programa Completo 352837

Nicole Puzzi no Estação Plural

Estação Plural 5n501f

"Teve uma carga de preconceito muito forte”, diz Nicole Puzzi sobre pornochanchadas 175l3y

Mel Gonçalves, Fefito, Nicole Puzzi e Ellen Oléria

Estação Plural 5n501f

Papo sem tabu com a atriz Nicole Puzzi | Programa Completo 286u1k

Leão Lobo no Estação Plural

Estação Plural 5n501f

"Fui o primeiro homossexual a se assumir na televisão", diz Leão Lobo 2m70y

O que vem por aí 3e38q

Prédio do Ministério da Fazenda, na Esplanada dos Ministérios em Brasília

confira as mudanças 6r101p

Fazenda revoga parcialmente aumento de alíquotas do IOF 6w94r

Jane Duboc se apresenta no Espaço Cultural BNDES, no Rio de Janeiro

sábado para domingo, 0h30 584bi

Jane Duboc canta a importância da água em show exclusivo 2l364r

Sebastião Salgado no programa Espaço Público

homenagem | sábado, 23h 4h5r3m

TV Brasil reexibe entrevista com o fotógrafo Sebastião Salgado 222c5r